Sobre nossas escolhas.

Experienciamos a todo momento situações em que precisamos escolher.

Por vezes, a depender da qualidade exercida na escolha,

podemos vivenciar um processo adoecedor.

É importante perceber que:

• Escolher sempre vai envolver riscos e perdas, e nem sempre estamos abertos ou queremos lidar com aquilo tudo que a escolha traz junto dela.

• Escolher envolve saber, saber mais ou saber menos sobre o que envolve ser escolhido ou perdido. E aquilo pelo qual se sabe tem a ver com nossa historicidade, nossas experiências anteriores.

"Em algum lugar de nós, habita a possibilidade de ter isso e aquilo ao mesmo tempo. Renúncias precisam ser feitas e para exercer a escolha é preciso deixar de lado o “e se…” e os “deverias” que nos atravessam. Esses “quases” que nos adoecem e mantêm fantasias de que não precisaria escolher entre duas coisas, e que pudesse ser possivel escolher não perder nada.” Como afirma Ana Suy.

Pois é! Duro !

Talvez elaborar a ideia de que enquanto humanos, somos seres faltantes, onde a perfeição não existe e de que sempre terá algo fora do controle, seja mais aceitável.

Perder ou deixar algo ir “com os pés no chão”, é um exercício.

Hoje com tantas opções ao nossos olhos, seja no campo material ou nas relações,

muitas vezes nos perdemos em um mar de possibilidades ficando difícil renunciar e deixar ir.

O confronto da vida aparece de qualquer forma, e não escolher também acaba sendo escolha. Por vezes, o não saber escolher pode ser bom, por outras o não saber aparece da carência de significados sobre o que sou e onde estão minhas vontades,

precisando resgatá-las.

Escolher pode envolver dor, mas não se esqueça: escolher também é movimento.

E é nesse movimento que a vida vai acontecendo e que talvez teremos alguma possibilidade de sermos mais genuínos com nós mesmos.

Escolher é movimento,

é ir de encontro com minhas vontades e com aquilo que não sei como será,

quando escolho, me atualizo no mundo.

~ como você tem escolhido?

Vamos juntos !

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